terça-feira, 11 de agosto de 2015

Seis seriados que todo advogado deveria ver


1.Suits
A série Suits já é um sucesso e possui grande audiência na televisão americana.  A série é rodada em torno de casos jurídicos sempre bem resolvidos, e com um toque de humor sarcástico, tudo isso dentro do escritório de advocacia “Pearson & Hardman”.  Suits mostra personagens manipuladores que conseguem resolver casos complicados, mesmo que a ética não seja aplicada.  O personagem Harvey Specter (interpretado por Gabriel Macht) é um dos melhores advogados de Nova York. Articulado, narcisista e extremamente inteligente, Specter sempre consegue ganhar qualquer ação judicial que seja colocada em sua mesa. Membro de um importante escritório de Manhattan, o personagem representa empresas multimilionárias e astros do esporte americano.  Em busca de um associado para compor o seu escritório, o Harvey Specter encontra Mike Ross, interpretado pelo autor Patrick J. Adams. O rapaz nunca frequentou uma faculdade de Direito, mas possui memória fotográfica e enciclopédica impressionante, além de ter um alto conhecimento sobre as leis americanas. Harvey decide contratá-lo, colocando sua carreira e credibilidade em risco ao afirmar que Mike é formado em Harvard

2.  "The Good Wife"
Consegue juntar as duas coisas que fazem uma série dar certo por bastante tempo: bons casos do dia (e adoramos bons casos jurídicos, né) e uma boa história de vida dos personagens. Aqui, o título é pelo fato de a personagem principal, Alicia, ser mulher do promotor de Justiça de Chicago, pego num escândalo envolvendo prostitutas. Ele vai para a cadeia, ela tem que retomar a carreira de advogada largada há tempos para poder sustentar os filhos. E aí, amigos, que série linda. Tem uns altos e baixos, é verdade, mas os altos são muito altos. O título fica meio obsoleto em pouco tempo porque o fato de ela ser mulher de quem é vai importando cada vez menos – e sua carreira, os casos do dia e sua vida pessoal vão ficando melhores. Eu tinha largado no meio da temporada passada e acabei de retomar. E aí não me conformo: como assim eu tinha abandonado a boa esposa?



3. "How to get away with murder"
Já é tipo a quinta vez que eu falo desta série aqui, eu sei. Mas é que é bem boa e está ficando melhor a cada semana. Uma advogada criminalista que é professora de uma universidade usa seus alunos nos casos em que defende – e aí tem a média de um caso novo por semana e seus desdobramentos (e os alunos aprendem lições sobre como livrar alguém no tribunal). Mas o mais legal é que a temporada toda se passa em flashbacks depois que seus alunos se envolvem num assassinato. E aí, caro leitor, é impossível desligar o episódio sem morrer pelo próximo. 


4. "Damages"
Não é o que se pode chamar de uma tradicional série de advogados. Não tem cenas no tribunal, não tem ninguém gritando “objection” nem nada (amo objection). E ainda assim é a melhor série de advogado já feita e uma das melhores séries sobre qualquer assunto ou profissão da história, sem exagero. Patty Hewes, vivida por Glenn Close, é uma advogada poderosa que não mede esforços nem economiza em métodos não muito ortodoxos para conseguir o que quer.  Cada temporada (são cinco) tem uma história com começo meio e fim e – aí está a beleza da série – flashbacks e flashforwards se misturam e vão construindo o quebra-cabeça da trama, que sempre é baseada em algum caso real. É imperdível, apenas.


5. "Boston Legal" (Justiça sem Limites)
Essa série é uma combinação tão belíssima de assuntos sérios e discussões profundas com personagens meio pitorescos que é difícil saber o que é melhor, a parte séria – e aí tem um dos melhores textos da história da TV, pelas mãos de David E. Kelly, tratando de questões profundas, importantes, impactantes – ou a parte divertida, já que o escritório de advogados onde tudo acontece não tem ninguém muito normal. E aí tem Denny Crane, que personagem incrível. E aí tem Alan Shore e meu amor eterno e verdadeiro por James Spader. E a amizade dos dois, uma grande história de amor.
 

6. "Ally McBeal"
Ela pesava menos de 50 quilos, tinha alucinações (tipo um bebê dançante, lá nos anos 90) e foi acusada de matar o feminismo. Enquanto tentava achar o homem ideal e imaginava Barry White cantando no seu quarto, Ally McBeal trabalhava num dos escritórios mais nonsense que já houve – em que o cenário principal era o banheiro unissex - e, como na outra série de David E. Kelly, nos divertia horrores enquanto discutia assuntos sérios e levantava discussões bem boas sobre machismo, assédio sexual etc etc. E, no fim do dia, ia todo mundo para o bar que tinha o karaokê mais legal da vida.

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